A Polícia Civil da Bahia desmantelou um esquema que desviou até R$ 12 milhões destinados à saúde pública em Formosa do Rio Preto, no oeste baiano. Na Operação USG, revelações absurdas como ultrassonografias transvaginais em homens evidenciam a gravidade do caso. A investigação aponta irregularidades como plantões fictícios e pagamentos por serviços inexistentes, com participação de gestores, médicos e empresários. O prefeito Manoel Afonso de Araújo, do PSD, está entre os investigados.
Cumprindo mandados de busca em residências e unidades de saúde, a operação expôs como a corrupção prejudica a população, especialmente em um setor essencial como a saúde. Bens foram bloqueados, servidores afastados, e pagamentos suspeitos suspensos pela Justiça. O objetivo é garantir a responsabilização dos envolvidos e devolver à população os recursos desviados.
Esse caso evidencia a urgência de uma gestão pública responsável e transparente. A impunidade de práticas corruptas é um ataque direto aos direitos dos cidadãos. Resta aos órgãos competentes cumprir seu papel para restaurar a credibilidade em um sistema que deveria priorizar o bem-estar da sociedade.