O Ministério da Igualdade Racial, sob a direção de Anielle Franco, propôs uma ação emergencial questionável ao solicitar que famílias ciganas, quilombolas e de terreiros sejam priorizadas na distribuição de alimentos após as fortes chuvas no Rio Grande do Sul. Tal medida desperta críticas severas por fundamentar-se em critérios de identidade em um momento onde a urgência deveria ser universal.
Paula Balduíno, diretora responsável pelas políticas voltadas a esses grupos, reconhece os desafios logísticos enormes para alcançar as comunidades afetadas, com propostas de distribuição de alimentos via helicóptero. Essa abordagem, além de custosa, destaca a ineficiência do planejamento em resposta a desastres, focando mais em visibilidade política do que em eficácia operacional.
A insistência em categorizar a ajuda por grupos específicos, não apenas subverte a lógica de assistência imparcial exigida por situações de calamidade, mas também alimenta divisões sociais em um país marcado por sua diversidade. Em tempos de crise, a prioridade deve ser a rápida assistência a todos os afetados, independentemente de sua origem ou identidade.