A derrocada na aprovação do atual governo não surpreende. Com o país mergulhado em crises sucessivas, a tentativa de justificar a insatisfação popular com “Pix e alimentos” soa como deboche. A inflação dos preços, impulsionada por uma política econômica desastrosa, e o cerco fiscal sobre pequenos empresários e trabalhadores mostram um governo mais preocupado em arrecadar do que em garantir estabilidade. O povo sente no bolso o peso da má gestão e responde nas pesquisas.
Diante do desastre, a estratégia é previsível: gastar mais dinheiro público com propaganda para tentar reverter a rejeição. A tentativa de maquiar a realidade através de campanhas institucionais revela o desespero em pleno ano eleitoral. No entanto, nem mesmo as viagens do presidente pelo país são capazes de apagar a frustração do eleitorado, que já percebeu o abismo entre promessas e realidade.
A verdade é que a paciência do brasileiro tem limite. A aprovação em queda livre é o reflexo de um governo que escolheu discursos vazios e medidas impopulares, em vez de resultados concretos. A história não perdoa os que tentam enganar a população indefinidamente, e o cenário atual indica que o tempo da farsa está se esgotando.
