O possível retorno de Donald Trump à presidência dos EUA desperta apreensão em Brasília, que vê na mudança de governo uma ameaça às negociações em andamento. No centro das preocupações, a parceria ambiental, especialmente os US$ 500 milhões prometidos ao Fundo Amazônia, que dependem do aval do Congresso americano e podem ser suspensos em um governo republicano. Sem esses recursos, as iniciativas ambientais do Brasil podem enfrentar dificuldades, afetando a próxima COP em Belém.
Além disso, a proximidade entre Trump e Elon Musk levanta novas incertezas. Aliado do ex-presidente, Musk poderá exercer forte influência no cenário político dos EUA, o que se reflete diretamente nas relações com o Brasil, inclusive em temas como liberdade de expressão, com possibilidade de sanções internacionais.