A poupança teve retirada líquida de R$ 7,6 bilhões em agosto, maior valor para o mês desde 2023. No acumulado de 2025, os saques superam os depósitos em R$ 63,5 bilhões, contra R$ 4,1 bilhões no mesmo período de 2024.
Janeiro foi o mês mais crítico, com R$ 26,2 bilhões sacados, refletindo despesas iniciais do ano.
Em seis dos oito meses de 2025, os brasileiros retiraram mais do que depositaram, indicando que parte das reservas está sendo usada para consumo imediato.
O estoque total permanece em R$ 1,018 trilhão, acima de R$ 1 trilhão há 15 meses consecutivos.
Mesmo com rendimento acima da inflação, o volume e a persistência das saídas mostram pressão crescente sobre o orçamento doméstico.
A taxa Selic elevada pode atrair parte dos recursos para investimentos mais rentáveis, mas o movimento principal continua sendo a cobertura de despesas correntes.