O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine, fez uma reflexão alarmante em uma entrevista, ao afirmar que ninguém poderia imaginar que, um ano após o ataque terrorista do Hamas, a guerra ainda persistiria. Com mais de 1,2 mil vidas perdidas no ataque de 7 de outubro, a situação atual é crítica. "Ainda estamos em guerra", afirmou Zonshine, destacando a continuidade do sofrimento, com 101 reféns ainda nas mãos do Hamas.
As palavras do embaixador revelam não apenas a resiliência de Israel diante das ameaças constantes, mas também a realidade do cotidiano israelense, marcado pela insegurança. Zonshine lamentou que a rotina de ataques e ameaças se tornasse comum, enfatizando que, embora Israel tenha experiência em conflitos, a paz continua sendo um desejo distante. Ao criticar as declarações do presidente Lula, que atacou Israel por se defender, o embaixador enfatizou que a amizade do povo brasileiro por Israel transcende a política, afirmando: "A maioria do público brasileiro tem amizade por Israel e vice-versa".
Recentemente, o Hezbollah lançou cinco foguetes contra Israel, marcando o aniversário do massacre que deu início à atual guerra. Embora não tenha havido feridos, o ataque destaca a fragilidade da paz na região. As Forças de Defesa de Israel (FDI) relembraram que o Hezbollah, ao atacar civis israelenses, arrastou a região para um conflito contínuo. O embaixador Zonshine nos lembra que, em meio a essa luta pela sobrevivência, é essencial que a comunidade internacional reexamine sua postura diante de Israel e de seus inimigos, que ameaçam não apenas a segurança da nação, mas também a estabilidade global.