Em outubro, o preço das carnes no Brasil disparou, registrando um salto de 5,81%, o maior aumento mensal dos últimos quatro anos, conforme dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados pelo IBGE. A elevação representa 0,14 ponto percentual no índice geral de inflação, apontando para um impacto direto na mesa do brasileiro e mostrando como a falta de uma gestão econômica eficiente afeta o setor.
Entre os cortes com maiores aumentos, o acém lidera, com alta de 9,09%, seguido pela costela (7,40%) e o contrafilé (6,07%). Esse aumento expressivo no setor alimentício é apenas mais um reflexo da ausência de políticas que protejam o poder de compra dos cidadãos, colocando o orçamento das famílias em cheque e gerando um cenário de insegurança alimentar.
A escalada nos preços das carnes vem em meio a uma conjuntura onde o consumidor, já pressionado, sofre com a falta de estabilidade econômica. Com isso, cada vez mais brasileiros sentem os impactos dessa alta, mostrando que o controle de preços e a proteção ao bolso do trabalhador parecem estar longe das prioridades de quem administra a economia do país.