O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), não poupou críticas ao contrato firmado entre o município e a CS Mobi, empresa responsável pelo estacionamento rotativo na cidade. Segundo ele, o acordo, assinado na gestão passada, obriga a Prefeitura a pagar cerca de R$ 650 mil mensais, mesmo que as vagas não sejam utilizadas. “É um imbróglio, porque esse contrato é ruim para o município”, afirmou em entrevista, destacando que a concessão de 30 anos coloca os interesses da empresa acima do bem público.
O compromisso financeiro imposto à Prefeitura ainda prevê aumentos progressivos, podendo chegar a R$ 2 milhões por mês a partir de 2030. Para investigar as irregularidades, a Câmara Municipal instaurou uma CPI, presidida pelo vereador Rafael Ranalli (PL). Abílio defende o rompimento do contrato, mas pondera que a Prefeitura precisa seguir os trâmites legais. “Se eu puder, com certeza”, declarou, deixando claro que buscará qualquer brecha jurídica para encerrar a parceria lesiva aos cofres públicos.
