O plano do PT de registrar candidaturas em todas as capitais nas próximas eleições enfrenta resistência significativa. Em Recife, o prefeito João Campos (PSB) mantém distância do partido de Lula, preferindo alianças com PCdoB ou MDB. A desconfiança em relação aos petistas é evidente, pois a presença deles não agregaria novos votos. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, pressiona por espaço, mas Campos tem como favorito Victor Marques Alves (PCdoB), antigo aliado. A estratégia reflete o receio de que uma aliança com o PT possa afastar eleitores moderados e conservadores.
A Falta de Viabilidade de Alianças com o PT
No Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), em um reduto eleitoral conservador, considera inviável uma aliança com o PT, refletindo a rejeição da esquerda entre os eleitores locais. Em São Paulo, o PT hesita em apoiar Guilherme Boulos (Psol) e até sinaliza apoio a Ricardo Nunes (MDB). A busca desesperada do PT por alianças revela a fragilidade de sua posição política e a dificuldade em reconquistar a confiança de antigos aliados. Essa dinâmica evidencia a rejeição crescente ao viés esquerdista, com prefeitos buscando distanciar-se para preservar suas bases eleitorais.