A gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) será representada ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas por apropriação indébita de R$ 200 milhões. O valor, descontado da folha dos servidores, não foi repassado a bancos, sindicatos e associações, resultando em cobranças indevidas aos trabalhadores. A atual administração, sob comando de Abílio Brunini (PL), identificou a retenção desses recursos ao concluir o balanço financeiro de 2024.
O secretário de Fazenda, Marcelo Bussiki, destacou que a equipe de transição não teve acesso a todas as informações financeiras, o que dificultou o planejamento inicial. “Os servidores recebiam notificações de cobrança porque os valores descontados não chegavam ao destino correto”, afirmou. Além disso, a nova gestão encontrou despesas não registradas e compromissos assumidos sem o devido empenho orçamentário.
Diante da situação, Abílio decretou calamidade financeira para reorganizar as contas e garantir a transparência na administração. A expectativa é que as medidas adotadas devolvam a estabilidade ao município, corrigindo distorções e assegurando que os recursos públicos sejam utilizados com responsabilidade.
