Presidente da COP minimiza invasão do PSOL: “Acontece em país democrático”

Violência de militantes é tratada como normalidade enquanto programação do evento é prejudicada

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Presidente da COP minimiza invasão do PSOL: “Acontece em país democrático”
Reprodução

André Corrêa do Lago, presidente da COP30, comentou nesta quarta (12) a invasão ocorrida na noite anterior: "Incidente de ontem é coisa que acontece em país democrático como Brasil".

Militantes do PSOL e indígenas Tapajós invadiram a Zona Azul do evento, confrontando seguranças e causando ferimentos, obrigando atendimento médico. Corrêa do Lago admitiu "certo excesso" e descreveu a COP como "mais inclusiva", alegando que todos têm espaço para manifestar discordâncias.

Crítica contundente: a invasão não configurou debate, mas imposição organizada pela força. O grupo usava camisetas partidárias e a ação foi chamada de "Ocupa COP", evidenciando caráter político ligado ao partido do governo. O episódio causou cancelamento de eventos do segundo dia, prejudicando a programação oficial.

O tratamento diferenciado chama atenção: se fossem bolsonaristas, a invasão provavelmente seria classificada como terrorismo. Enquanto isso, o Brasil investiu R$ 1,3 bilhão em um evento que teve sua integridade comprometida por ação partidária. A repercussão negativa chegou à mídia internacional, incluindo The Guardian, CNN e Washington Post.