A recente revelação sobre o uso excessivo de jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB) pelos Três Poderes é um exemplo gritante do desperdício de recursos públicos. Dados indicam que até maio deste ano, foram realizados 660 voos. Entre os principais usuários está o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, com 59 viagens, seguido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, com 53 voos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não fica atrás, com 43 viagens, a maioria para São Paulo. Além disso, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, realizou 36 deslocamentos, principalmente para fins pessoais.
A hipocrisia da esquerda se evidencia ainda mais quando vemos casos como o de Ana Estela, esposa de Haddad, que aproveitou a carona em voos da FAB. O então ministro da Justiça, Flávio Dino, sugeriu 40 voos secretos para "garantir a segurança" dos ministros do STF, justificando a má gestão dos recursos. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, também recorreram aos jatinhos para compromissos que poderiam ser atendidos por voos comerciais. Essas ações contrastam com o discurso da esquerda sobre austeridade e transparência, evidenciando um padrão de comportamento elitista e desconectado das reais necessidades do povo brasileiro.