Fernando Haddad, ministro da Fazenda, tornou-se alvo de descontentamento dentro do Palácio do Planalto devido ao atraso no anúncio dos cortes de gastos públicos prometidos pelo governo Lula. Com prazos reiteradamente descumpridos, Haddad intensificou a insegurança no mercado financeiro e alimentou tensões internas. “A fixação de datas sem cumprimento prejudica a confiança”, destacaram fontes próximas ao Planalto.
A indefinição recai sobre áreas sensíveis, como Educação, Saúde e Defesa, que devem sofrer impactos significativos nas restrições orçamentárias. O ministro, porém, justifica o atraso com a agenda do governo, marcada por eventos internacionais como a Cúpula do G20, adiando o anúncio para os próximos dias.
O imbróglio fiscal reforça a dificuldade do governo em apresentar medidas concretas para conter os gastos, enquanto tenta equilibrar interesses divergentes. A instabilidade no comando econômico preocupa, sinalizando desafios maiores para a recuperação da credibilidade perante o mercado.