A prévia da inflação, medida pelo IPCA-15, saltou para 0,54% em outubro, segundo o IBGE. Esse aumento, impulsionado pela alta de 5,29% na energia elétrica, reflete uma pressão cada vez maior no orçamento das famílias. Em um cenário em que a inflação já acumula alta de 3,71% no ano, o encarecimento do custo de vida torna-se mais uma preocupação para a população, que vê os preços subindo enquanto o poder de compra diminui.
O setor de alimentação também não ficou atrás, com alta de 0,87%, puxada principalmente pelos aumentos de produtos essenciais, como contrafilé e café. Esses itens, que fazem parte do dia a dia dos brasileiros, acabam por afetar diretamente a mesa de milhões de famílias, que já enfrentam meses de incerteza econômica. A escalada dos preços da alimentação e da energia impacta diretamente o consumo e a estabilidade financeira das famílias.
Com a economia em desaceleração, o cenário que se desenha é de uma população cada vez mais vulnerável, enfrentando dificuldades para equilibrar suas despesas. A necessidade de reformas estruturais que priorizem a geração de empregos e o combate à inflação torna-se urgente, especialmente em tempos de tanta instabilidade no mercado.