A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, fez um apelo ao governo para socorrer Cuba após o furacão Oscar, alegando que o Brasil deve integrar-se à "corrente de apoio" à ilha. A deputada utilizou o Twitter/X para pressionar o Planalto, pedindo “ações concretas”. Tal postura, no entanto, levanta questões: enquanto os brasileiros enfrentam a maior recessão da história, a destinação de recursos para regimes fechados como o cubano suscita debate sobre prioridades governamentais.
Cuba, há décadas sob regime ditatorial, já recebeu auxílio do Brasil em gestões passadas, incluindo vultosos investimentos no Porto de Mariel, dos quais ainda deve mais de R$ 3 bilhões. Hoje, Hoffmann não apenas cobra novos esforços financeiros, mas promove a campanha "Ajude Cuba a se reerguer", incentivando doações à Câmara Empresarial Brasil-Cuba. Contudo, parte da população brasileira questiona o direcionamento dessa generosidade.
A deputada ainda critica o bloqueio econômico dos EUA, justificando que a crise cubana é fruto de restrições externas, mesmo com décadas de escassez decorrentes de sua própria estrutura política. A pressão de Hoffmann pode dividir a opinião pública, especialmente diante das dificuldades econômicas que o povo brasileiro enfrenta.
