Prisão domiciliar de Bolsonaro acirra tensão institucional

Medida de Moraes é vista como abuso e escalada contra adversários políticos

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Prisão domiciliar de Bolsonaro acirra tensão institucional
Anderson Riedel/PR

A nova decisão de Alexandre de Moraes contra Jair Bolsonaro impõe prisão domiciliar ao ex-presidente, alegando violação de medidas cautelares. A justificativa seria o uso indireto das redes sociais para se manifestar, mesmo que de forma breve e simbólica, durante manifestações populares legítimas que pediram liberdade e respeito à Constituição.

A ação inclui ainda apreensão de celulares e proibição de visitas, num claro avanço sobre direitos fundamentais.

A medida acende o alerta sobre o uso seletivo da Justiça para calar opositores e controlar o debate público. Bolsonaro foi alvo de censura até por mensagens enviadas a apoiadores, o que demonstra a fragilidade dos argumentos usados para justificar tamanha repressão.

Imposição de tornozeleira, restrição de comunicação e agora a prisão domiciliar configuram perseguição escancarada, contrariando princípios básicos do devido processo legal e do direito de expressão.

A tentativa de criminalizar manifestações e a legítima comunicação política entre pai e filho atinge não só Bolsonaro, mas a liberdade de milhões de brasileiros que se identificam com suas ideias.