A perseguição implacável do regime de Nicolás Maduro contra a oposição venezuelana atinge um novo patamar. Nesta segunda-feira (2), o procurador-geral, a serviço de um governo autoritário, pediu a prisão de Edmundo González, de 75 anos, por supostamente "desobedecer" intimações judiciais. González, que representou a coalizão opositora nas eleições, é acusado de crimes fabricados, como "fraude de documentos" e "conspiração", tudo para minar sua credibilidade e silenciar a verdadeira voz do povo venezuelano.
González, que teria vencido as eleições com 67% dos votos, segundo documentos independentes, criticou duramente o Ministério Público, acusando-o de ser um “acusador político”. O pedido de prisão, baseado em acusações sem fundamento, reflete a estratégia covarde do regime de Maduro para se manter no poder, utilizando o sistema judicial como ferramenta de repressão. Com a ausência de González, que tem se mantido em silêncio por medo de represálias, a Venezuela continua afundando em um abismo de autoritarismo, onde a liberdade e a justiça estão cada vez mais distantes.