O professor Carlos Portugal Gouvêa, da Faculdade de Direito da USP e pesquisador visitante em Harvard, foi detido em Massachusetts após disparar um rifle de pressão nas proximidades do Templo Beth Zion, durante o feriado judaico de Yom Kippur.
O episódio causou apreensão entre frequentadores da sinagoga, que ouviram os disparos e acionaram a segurança. Gouvêa chegou a quebrar a janela de um carro estacionado e foi acusado de disparo ilegal, conduta desordeira e danos à propriedade.
Ao ser abordado, alegou que estava “caçando ratos na região”, mas acabou detido após uma breve luta corporal antes de fugir para casa, a poucos metros do local. A polícia e representantes do templo afirmaram não haver indícios de motivação antissemita. Harvard colocou o professor em licença administrativa enquanto o caso é investigado.
Prisão expôs o constrangimento da universidade brasileira e o comportamento questionável de um de seus docentes mais conhecidos no exterior.