O governo brasileiro avalia a construção de uma hidrelétrica binacional com a Bolívia no Rio Madeira.
Especialistas afirmam que o empreendimento teria custos elevados, devido às exigências ambientais e à complexidade logística na Amazônia, além de não apresentar vantagens econômicas claras.
O modelo proposto, de “fio d’água”, gera energia menos estável e mais cara que alternativas como a solar e a eólica.
O reservatório ficaria em território boliviano, mas a maior parte dos custos seria assumida pelo Brasil, o que levanta questionamentos sobre controle estratégico e retorno financeiro.
O histórico de parcerias bilaterais, como o Gasoduto Brasil-Bolívia, também é citado como fator de preocupação, em razão de episódios anteriores que afetaram investimentos.
Analistas defendem que os recursos poderiam ser aplicados em projetos nacionais de infraestrutura energética com maior previsibilidade e custo-benefício.
