Ryan Gosling, renomado ator e recente vencedor do Critics Choice Awards de Melhor Canção Original com "I’m Just Ken", adotou uma postura exemplarmente responsável ao restringir suas filhas, Esmeralda e Amanda, de 9 e 7 anos respectivamente, de assistirem ao filme "Barbie", no qual ele interpreta o personagem Ken.
Em uma era onde a exposição precoce das crianças à mídia é frequentemente negligenciada, Gosling se destaca por sua prudência paternal.
Em uma revelação feita durante uma entrevista concedida ao E! Notícias na última terça-feira (16/1), Gosling, casado com a atriz Eva Mendes, expressou suas preocupações paternas. “Não sei se você deveria assistir a seu pai como Ken. Não sei que idade é uma boa idade para ver seu pai fazer isso.
É muito louco”, explicou ele, demonstrando uma sensibilidade rara em Hollywood, onde as fronteiras entre o público e o privado são muitas vezes turvas.
Ainda que Gosling tenha imposto essa restrição, ele não privou completamente suas filhas da experiência do set de filmagem. Ele compartilhou que, apesar de não assistirem ao filme, as meninas tiveram a oportunidade de visitar o set durante um grande número musical. “Eles viram pequenas partes e vieram ao set um dia”, detalhou o ator.
A decisão de Ryan Gosling reflete um desejo de preservar a inocência de suas filhas, um valor frequentemente subestimado em nossa sociedade moderna. Sua postura, além de demonstrar um cuidado paternal exemplar, também ressalta a importância de discernir o que é apropriado para os jovens espectadores, uma questão crucial em uma época de fácil acesso à informação e entretenimento.
Este caso não é apenas um exemplo de paternidade consciente em Hollywood, mas também um lembrete poderoso para todos os pais sobre a importância de proteger a infância de influências potencialmente perturbadoras. Ryan Gosling, em sua dualidade como figura pública e pai devotado, estabelece um padrão louvável para outros seguir.