Venezuelanos espalhados pelo mundo, desde Buenos Aires a Madri, enfrentam dificuldades impostas por seus consulados para exercerem o direito de voto na próxima eleição presidencial. Alegações de falta de equipamentos necessários para o registro eleitoral e respostas evasivas por parte de funcionários diplomáticos colocam cerca de 5,2 milhões de venezuelanos, muitos dos quais opositores ao regime atual, em um impasse.
Esta situação reflete não apenas uma negligência logística, mas uma estratégia deliberada do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), aparentemente sem diretrizes claras enviadas aos consulados. A diáspora venezuelana, que foge de uma crise humanitária e política sem precedentes, busca ativamente participar do processo eleitoral, ansiando por mudanças significativas em sua terra natal.
As dificuldades encontradas pelos venezuelanos no exterior para se registrar e votar são uma violação de seus direitos fundamentais, representando mais um capítulo na longa série de injustiças perpetradas pelo governo de Nicolás Maduro. Esse cenário ressalta a importância crítica da comunidade internacional em apoiar a luta pela democracia e liberdade na Venezuela.
Enquanto alguns se resignam à indiferença política devido à desilusão contínua, outros persistem em protestos e ações diretas, como greves de fome, para exigir seus direitos democráticos. Essa resistência simboliza a esperança inabalável de um povo que clama por justiça, liberdade e o direito de decidir seu futuro.