A recente palestra de Fernando Haddad, na USP, foi palco de protestos inflamados contra o novo arcabouço fiscal. Manifestantes da União da Juventude Comunista (UJC) chegaram a compará-lo ao ex-ministro Paulo Guedes, ironicamente o chamando de "Paulo Guedes do PT". A crítica central foi o alinhamento do atual governo com os interesses do setor financeiro, deixando a educação e saúde em segundo plano, exatamente o oposto do que a esquerda sempre pregou.
Com faixas e panfletos, os comunistas expressaram descontentamento, alegando que o novo marco fiscal não trará o investimento necessário para áreas essenciais. Como de costume, o coro da esquerda recai sobre promessas irrealizáveis, enquanto o país exige responsabilidade fiscal e um plano econômico sério, sem fantasias ideológicas.
Haddad, em uma tentativa de amenizar as críticas, pediu paciência e ressaltou o controle da ansiedade, como se o povo devesse esperar mais uma década para ver algum resultado concreto. O jogo retórico da esquerda, focado em discursos vazios, enfrenta a dura realidade de um país que clama por políticas sólidas, e não por ilusionismo político.