Em um movimento descrito como "lipoaspiração para voltar mais esbelto", o PSDB busca uma reformulação após períodos tumultuados, conforme destacou o deputado federal Aécio Neves. A mudança interna é vista como uma necessidade após a saída do ex-governador de São Paulo, João Doria, que segundo Neves, impactou significativamente a estrutura partidária em 2022.
O PSDB enfrentou uma notável diminuição de filiados em São Paulo, incluindo a desfiliação do ex-governador Rodrigo Garcia e de oito vereadores. Neves, em entrevista à CNN Brasil, assegurou que o partido não está enfraquecido, mas sim passando por uma reestruturação necessária para reafirmar sua presença no cenário político com mais vigor.
De acordo com Neves, a influência de Doria no partido foi comparada a um "tsunami", marcada por iniciativas que priorizavam ambições pessoais em detrimento do coletivo, culminando na ausência de uma candidatura presidencial representativa do PSDB nas últimas eleições.
A saída de Doria da corrida ao Palácio do Planalto, em maio de 2022, e a subsequente aliança com Simone Tebet para as eleições, marcam um ponto de inflexão na trajetória recente do partido. Essa reconfiguração sinaliza um esforço de renovação, visando fortalecer a identidade partidária e preparar o terreno para futuros desafios eleitorais.