No Partido dos Trabalhadores, já se ventila a possibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva não buscar a reeleição em 2026. Segundo informações de bastidores, dirigentes petistas ponderam diferentes caminhos, considerando que o presidente, ao avaliar o futuro, poderia decidir encerrar sua trajetória política antes de enfrentar uma disputa eleitoral arriscada. Com apenas 35% de aprovação, segundo o Datafolha, o apoio ao governo precisaria crescer substancialmente para manter qualquer chance de vitória.
Embora o partido pressione por uma candidatura, há um temor crescente de que uma nova derrota possa comprometer o legado de Lula. O apoio popular, medido em pesquisas, revela divisão acentuada: o Datafolha aponta 33% de desaprovação à gestão, enquanto a Quaest indica 45%. Aliados acreditam que, em um cenário de derrota, a trajetória política de Lula poderia encerrar-se fragilizada, abrindo caminho para uma reorganização no campo adversário, com forte apelo popular.
Caso Lula realmente desista da candidatura, o PT se veria em um cenário de desarticulação. Sem uma liderança consolidada, o partido enfrenta o desafio de reestruturar sua base para evitar o esvaziamento político. Diante da falta de nomes de peso que possam atrair o eleitorado, o campo adversário teria amplas oportunidades de fortalecer sua influência, reestabelecendo a presença conservadora no cenário nacional.