Durante a pandemia de 2021, o então presidente Jair Bolsonaro foi responsabilizado pelo PT pela alta do dólar, ignorando o impacto global dos lockdowns. Agora, com o mesmo cenário de dólar elevado, o governo Lula desvia o foco, culpando o mercado financeiro e o Banco Central, numa tentativa de reescrever os fatos. A recente cotação recorde da moeda americana, atingindo R$ 6,06, reflete não apenas a insegurança dos investidores, mas também as decisões governamentais.
O anúncio de um pacote fiscal pelo ministro Fernando Haddad trouxe mais apreensão do que solução. Em vez de cortes efetivos, o foco foi na ampliação de isenções e na taxação de grandes fortunas, propostas que alimentam desconfiança e afastam investimentos. A falta de clareza no plano econômico gerou queda no Ibovespa e reforçou a percepção de descompromisso com a estabilidade financeira.
Essas escolhas aprofundam os desafios econômicos e mostram o impacto das políticas contraditórias. Sem ajustes estruturais, a economia brasileira segue vulnerável, agravando o custo de vida e limitando o crescimento sustentável.
