O PT mineiro caminha para um desastre eleitoral em Belo Horizonte, com Reginaldo Lopes, líder do partido no estado, responsabilizando Gleisi Hoffmann pelo fracasso. A presidente nacional vetou uma aliança estratégica com o atual prefeito, Fuad Noman (PSD), forçando o lançamento de uma candidatura própria que patina nas pesquisas. Lopes, com amplo conhecimento da política local, viu na coligação a única chance de manter o PT relevante na capital, mas Gleisi, em mais uma decisão imposta de cima, ignorou o contexto regional.
A interferência de Gleisi não apenas minou as chances de vitória, mas também fragmentou a esquerda ao afastar possíveis aliados, como o PDT. Agora, com números que não ultrapassam 11,9% nas pesquisas, o candidato petista Rogério Correia enfrenta uma derrota iminente. O desempenho pífio reflete a desconexão entre a liderança nacional do PT e as realidades políticas regionais.
O fracasso eleitoral iminente em Belo Horizonte é um duro golpe para o PT, que, dividido internamente e enfraquecido externamente, se afunda em uma estratégia errônea que pode custar caro nas próximas eleições.