O Partido dos Trabalhadores, temendo perder o monopólio da narrativa na política externa, cogita abrir mão de suas tradicionais comissões para impedir Eduardo Bolsonaro de assumir a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. O motivo é claro: o deputado, alinhado a uma visão conservadora e nacionalista, poderia expor o verdadeiro caráter das relações internacionais conduzidas pelo governo, marcadas pelo alinhamento com regimes autoritários e organizações globalistas.
A esquerda historicamente se apropria de espaços estratégicos para moldar agendas ideológicas e afastar o Brasil de nações que valorizam a soberania e a liberdade. Ao priorizar comissões voltadas ao controle estatal sobre setores essenciais, o PT demonstra que sua preocupação nunca foi o bem do país, mas sim a manutenção de seu projeto de poder. Barrar Eduardo Bolsonaro é apenas mais uma tentativa de evitar que um discurso firme e independente desmascare o jogo político nas relações internacionais.