O PT comandou a delegação que viajou à China entre 30 de outubro e 7 de novembro, acompanhada por PCdoB, PSOL, PDT e PSB.
A missão, organizada a convite do Comitê Central do Partido Comunista, teve como foco conhecer métodos de formação ideológica adotados pelo regime. A agenda incluiu visitas a escolas partidárias e órgãos estatais, revelando o interesse desses grupos em modelos de controle político amplamente criticados no Ocidente.
Durante o percurso por Guangzhou, Hefei e Pequim, a comitiva conheceu a Escola Central do PCCh, instituição reconhecida por sua doutrinação rígida.
Reuniões apresentaram discursos que exaltam disciplina coletiva, submissão ao planejamento estatal e mentalidade de bloco pilares do controle exercido pelo regime sobre a sociedade.
O PT classificou a viagem como “novo capítulo institucional”, sinalizando disposição para absorver práticas e estratégias adotadas pela ditadura chinesa.
Ao destacar o “papel do Brasil” no chamado Sul Global, autoridades do regime deixaram evidente o objetivo de expandir sua influência. A aproximação desses partidos com um modelo autoritário acende alerta sobre seus interesses e prioridades internas.