Punição desproporcional expõe arbitrariedade do STF

STF impõe punição desproporcional e escancara perseguição política

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Punição desproporcional expõe arbitrariedade do STF
Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes propôs 14 anos de pena para Débora Rodrigues dos Santos, presa por escrever "Perdeu, mané" com batom em uma estátua diante do STF. Sem qualquer dano permanente ao patrimônio, a acusação inclui tentativa de golpe de Estado, mostrando a escalada de punições exageradas contra manifestantes. A pena inclui 12 anos e 6 meses de reclusão, além de multa e detenção em regime aberto.

A decisão ocorre no plenário virtual da Primeira Turma do STF, composta por ministros alinhados à perseguição sistemática contra opositores. O julgamento segue sem debates presenciais, reforçando a falta de transparência e equidade no processo. Enquanto crimes graves são tratados com leniência, a rigidez seletiva da Corte expõe seu viés.

A defesa de Débora contesta a acusação absurda e destaca a desproporção da punição. O caso reflete a instrumentalização da Justiça para silenciar vozes divergentes, criando um precedente perigoso no país.