Recentemente, Vladimir Putin propôs uma revisão de sua doutrina nuclear, alertando que a Rússia consideraria o uso de armas nucleares se fosse alvo de um "lançamento massivo" de ataques aéreos. Em reunião com o Conselho de Segurança Russo, Putin enfatizou que a possível ação da Ucrânia, caso apoiada por potências ocidentais, seria vista como uma agressão conjunta. Esse discurso, proferido enquanto a Assembleia Geral da ONU discute o apoio à Ucrânia, revela a gravidade da situação, onde a escalada de tensões pode levar a consequências catastróficas.
Putin, que frequentemente evoca a ameaça nuclear desde a invasão da Ucrânia, reafirmou que a Rússia se reserva o direito de responder a qualquer ataque que ameace sua soberania. A possibilidade de uma resposta nuclear, mesmo em um cenário teórico, não deve ser subestimada, especialmente diante da crescente colaboração militar entre a Ucrânia e seus aliados.
A declaração do presidente russo e o apoio de especialistas como Sergei Karaganov, que defende uma atualização da doutrina nuclear, ecoam um apelo por uma postura mais firme. A visão de que a Rússia está disposta a utilizar seu arsenal nuclear ressoa intensamente em um contexto de crescente apoio ocidental à Ucrânia, sinalizando um cenário de riscos elevados que todos devem observar com cautela.
