O Brasil vive uma de suas piores crises ambientais com mais de 22 milhões de hectares devastados por incêndios em 2024, evidenciando a incapacidade de políticas eficazes para prevenir a catástrofe. A Amazônia, o Cerrado e o Pantanal foram as regiões mais afetadas, colocando em xeque a postura das autoridades responsáveis pela gestão ambiental do país. Enquanto áreas vitais são destruídas, o discurso de preservação não se traduz em ações concretas.
Os dados mostram um aumento expressivo das queimadas, especialmente em setembro, período que concentrou metade da área total consumida pelo fogo. Mato Grosso, Pará e Tocantins lideram o ranking da destruição, deixando claro que o problema vai além de fatores climáticos. O uso inadequado da terra, associado à negligência política, agrava o cenário e compromete o futuro das regiões mais ricas em biodiversidade do país.
Apesar de organismos ambientais apontarem para a urgência de ações preventivas, o que se vê é um descaso contínuo. Em meio a essa devastação, fica evidente que a proteção ambiental precisa ser encarada com seriedade e não ser apenas um tema de discursos vazios. A sociedade exige mais responsabilidade e compromisso, afinal, o impacto não é apenas ambiental, mas também afeta diretamente a saúde pública e a economia do país.