As queimadas em 2024 estabeleceram um recorde histórico de devastação no Brasil, consumindo 30,8 milhões de hectares, um aumento impressionante de quase 80% em relação ao ano anterior. Dados do INPE revelam que os focos de incêndio atingiram o maior número desde 2010, denunciando a gravidade de um desastre ambiental que poderia ter sido evitado. Apesar dos fenômenos climáticos, a falha na gestão do governo Lula é clara e inegável, agravando uma tragédia que deveria ter sido controlada desde o início.
Em editorial contundente, o jornal O Globo não poupou críticas à gestão federal, destacando a "inércia do governo Luiz Inácio Lula da Silva". "Não se deveria esperar o país ser assolado pelas chamas para tomar providências", ressaltou o texto, lembrando que as primeiras ações só ocorreram quando a fumaça chegou à capital, Brasília. O governo, que se elegeu com bandeiras ambientais, falhou em adotar qualquer medida preventiva significativa, escancarando sua hipocrisia e falta de comprometimento com o meio ambiente.
O desastre, com uma área consumida equivalente ao tamanho da Itália, evidencia a ineficiência do governo na implementação de políticas públicas eficazes. A coordenadora do MapBiomas Fogo, Ane Alencar, criticou severamente a falta de controle e transparência no licenciamento de fogo agropecuário. Com a chegada das chuvas, o problema não pode ser ignorado; as ações emergenciais são insuficientes diante das mudanças climáticas globais, e o governo Lula parece mais preocupado com seu discurso do que com o futuro do Brasil.