Sob o pretexto de garantir a lei, Alexandre de Moraes, ministro do STF, reforça seu protagonismo autoritário ao impor condições às redes sociais no Brasil. Em tom impositivo, afirmou que plataformas como Facebook e Instagram só operarão no país se seguirem as rígidas diretrizes nacionais, ignorando o impacto dessa postura no direito à liberdade de expressão. Com medidas como a suspensão do X (antigo Twitter), Moraes consolidou uma relação de intimidação com gigantes de tecnologia, sufocando o debate público.
A narrativa do ministro usa os atos de 8 de janeiro como justificativa para endurecer ainda mais sua postura. Ao responsabilizar as redes pela “amplificação de discursos antidemocráticos”, Moraes defende o cerceamento digital, camuflando censura sob o manto da regulamentação. Enquanto isso, 371 condenações já foram realizadas, em um cenário que mistura justiça e repressão.
O tom de Moraes expõe sua visão unilateral, que flerta com o autoritarismo, ao insistir na "vigilância" e na regulação extrema. A linha tênue entre garantir a lei e instaurar um controle desmedido preocupa aqueles que veem na liberdade de expressão um dos pilares da sociedade.