Eitan Yahalomi, de apenas 13 anos, narrou o horror vivido após ser capturado por terroristas do Hamas. Seu sequestro, ocorrido durante o ataque ao Kibutz Nir Oz em outubro de 2023, revelou a brutalidade enfrentada por reféns civis nas mãos de extremistas. Mantido em cativeiro até novembro, ele relatou cenas aterrorizantes e desumanas, enquanto era obrigado a assistir vídeos de mortes violentas. "Eles estavam felizes", revelou o jovem ao descrever o clima de ódio ao seu redor.
A alimentação e as condições de vida impostas a Eitan eram mínimas, o que, junto à violência psicológica e física, marcaram profundamente sua curta vida. Restrito a um pedaço de pão pita e um pepino por dia, o jovem sobrevivia em um ambiente hostil, exposto à barbárie. Desde sua libertação, tem enfrentado um pesado fardo emocional: "Quase não durmo, parece que passei pelo pior", confessou.
O drama da família Yahalomi não se encerra com a libertação de Eitan. Seu pai, Ohad Yahalomi, ainda permanece refém em Gaza, ferido após tentar proteger a família. A história de Eitan e de sua família é um retrato triste das consequências cruéis de conflitos alimentados pela intolerância, onde civis se tornam vítimas de uma violência sem precedentes.