O recente movimento da bancada do PSOL para implementar o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) revela um perigo iminente para a economia brasileira. Embora a proposta busque fomentar a justiça social, seu impacto pode ser desastroso, levando à evasão de capitais e redução dos investimentos no país. A experiência internacional demonstra que a taxação excessiva dos mais ricos frequentemente resulta em realocação de ativos e fuga de recursos para paraísos fiscais.
A iniciativa, apoiada pelo ministro Fernando Haddad e prevista na Constituição, ignora os riscos apontados por especialistas. A tributarista Bianca Xavier, da FGV Direito Rio, alerta que a implementação do IGF pode afastar investimentos cruciais, o que, somado a uma reforma tributária mal planejada, poderá prejudicar ainda mais o desenvolvimento econômico do Brasil.