Regime do Irã intensifica perseguição e executa seis opositores sob pretexto de “terrorismo”

Denúncias apontam tortura, julgamentos secretos e repressão brutal a dissidentes

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Regime do Irã intensifica perseguição e executa seis opositores sob pretexto de “terrorismo”
Foto: EFE/EPA/ABEDIN TAHERKENAREH

O regime islâmico do Irã anunciou neste sábado a execução de seis pessoas sob acusação de integrar uma “rede terrorista ligada a Israel”.

As mortes ocorreram sem transparência e sem divulgação das identidades dos condenados, reforçando as críticas internacionais sobre a brutalidade do regime. Segundo observadores, as acusações servem como pretexto para eliminar opositores e silenciar vozes contrárias ao governo dos aiatolás.

Entre os executados está Saman Mohammadi, preso desde 2013 e condenado por “guerra contra Deus”, expressão usada pelo regime para punir quem desafia o sistema. Organizações de direitos humanos denunciam torturas, confissões forçadas e julgamentos de fachada.

O Irã figura como o segundo país que mais executa pessoas no mundo, atrás apenas da China um retrato sombrio da repressão e da ausência de liberdade sob o atual governo.