O relator da proposta sobre os presos do 8 de janeiro optou por abandonar a anistia total, sugerindo apenas redução de penas.
Paulinho da Força havia defendido perdão amplo, mas recuou diante da inviabilidade da medida e da resistência institucional. Hugo Motta conduziu reunião de três horas, concluindo que o texto precisa ser compatível com decisões judiciais e prometer equilíbrio entre interesses políticos.
O novo relator, próximo a Alexandre de Moraes, afirmou que tentará convencer o ministro sobre mudanças na proposta, mas destacou que o projeto precisa “agradar todos” para avançar. A versão final deve ser apresentada em até duas semanas, sem menções a nomes específicos.
O recuo evidencia o fortalecimento do STF diante de pressões iniciais por anistia completa e reforça a tendência de manutenção do rigor jurídico sobre os envolvidos.