Relatório da Polícia Federal aponta que dois ex-comandantes das Forças Armadas, Marco Antônio Freire Gomes e Carlos de Almeida Baptista Júnior, afirmaram que Jair Bolsonaro apresentou-lhes documentos conhecidos como a suposta "minuta do golpe". Segundo os relatos, o ex-presidente teria solicitado a execução de medidas que incluíam a instauração de um Estado de defesa. Ambos os oficiais teriam alertado Bolsonaro sobre as consequências, incluindo uma possível prisão caso avançasse com o plano.
Outro destaque no caso é o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, que declarou ao STF que Bolsonaro pediu alterações nesses documentos. A investigação cita ainda o general Mário Fernandes, preso pela Polícia Federal, como peça-chave para esclarecer os desdobramentos. O relatório reforça indícios de ações organizadas, que agora aguardam análise da Procuradoria-Geral da República.