Os relatórios que propõem sanções ao ministro Alexandre de Moraes (STF) chegaram à mesa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após circularem por diversos gabinetes em Washington.
A iniciativa reflete a crescente preocupação da Casa Branca e da ala conservadora americana diante das decisões de Moraes que afetaram plataformas digitais e aliados da direita, como o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Na última semana, Trump se reuniu com seus assessores para avaliar uma resposta contundente do governo norte-americano. Duas medidas estão em análise: a aplicação da Lei Magnitsky, direcionada a indivíduos envolvidos em corrupção ou violações de direitos humanos, e a International Emergency Economic Powers Act (IEEPA), que permite sanções rápidas a pessoas ou entidades estrangeiras que ameacem a economia dos EUA.
Fontes próximas ao presidente destacam que, embora a Lei Magnitsky tenha peso simbólico, a IEEPA oferece um caminho pragmático para atuação imediata.
Ambas as sanções seriam aplicadas pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac), órgão do Departamento do Tesouro dos EUA, reforçando o compromisso americano em proteger a liberdade e a ordem internacional.