Nicolás Maduro prepara uma verdadeira operação de guerra para sua posse, marcada para 10 de janeiro. Após uma eleição marcada por denúncias de fraude, onde o opositor Edmundo González Urrutia obteve o dobro dos votos, Maduro insiste em se proclamar vencedor para iniciar um terceiro mandato. No entanto, sete países já reconhecem González como o legítimo presidente, enquanto pichações por toda a Venezuela clamam por liberdade.
Para conter a insatisfação popular, a ditadura intensifica a repressão. Diosdado Cabello, braço direito de Maduro, exibiu veículos blindados Dragón-300 e unidades militares em atos públicos, promovendo uma atmosfera de intimidação. As Forças Armadas, ao invés de proteger o povo, são utilizadas como ferramenta para reforçar o sistema opressor do regime bolivariano, com justificativas frágeis sobre “ameaças externas”.
O uso da força para silenciar vozes contrárias é um reflexo do fracasso do chavismo em lidar com a crescente rejeição interna. A Venezuela clama por liberdade, mas a ditadura insiste em aprofundar o controle, mantendo um regime que sufoca qualquer esperança de renovação democrática.