Resposta de Israel na Faixa de Gaza foi “exagerada”, diz Biden

Presidente dos EUA afirma buscar uma pausa nos combates enquanto se tenta salvar as negociações de cessar-fogo

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Resposta de Israel na Faixa de Gaza foi “exagerada”, diz Biden
Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou preocupação com as ações militares em curso na Faixa de Gaza, considerando-as desproporcionais. Em declaração recente, Biden destacou a importância de uma pausa nos confrontos para possibilitar avanços nas negociações por um cessar-fogo, especialmente após a recusa de Benjamin Netanyahu, Primeiro-Ministro de Israel, em aceitar uma proposta de trégua apresentada pelo Hamas.

Biden, ao se dirigir aos meios de comunicação, frisou sua posição: “Acredito que as operações em Gaza foram além do necessário”. Ele também enfatizou a necessidade urgente de um armistício que inclua a liberação de reféns, apontando a crítica situação humanitária que aflige inúmeros civis.

Em um momento de descontração, ao abordar outra questão, Biden confundiu o título do líder egípcio, Abdel Fattah El-Sisi, referindo-se a ele como "presidente do México". Corrigindo-se, Biden mencionou seus esforços diplomáticos para facilitar a entrada de ajuda humanitária na região.

Por outro lado, Netanyahu manteve sua postura firme contra o Hamas, negando a proposta de cessar-fogo que prometia encerrar as hostilidades após 135 dias. Israel almeja uma "vitória total", rejeitando negociações que incluam concessões ao grupo.

O plano de trégua do Hamas, surgido de diálogos com intermediações do Qatar e do Egito e com o respaldo dos Estados Unidos e Israel, exigia a libertação de reféns por ambas as partes, incluindo mulheres, jovens e idosos detidos desde o início do conflito.

As negociações atuais refletem a complexidade das relações internacionais e a busca incessante por uma solução que restaure a paz e a ordem, considerando o bem-estar dos civis afetados pelos confrontos.