A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que impede Jair Bolsonaro de se aproximar a menos de 200 metros de embaixadas e consulados, tornou complexos até os deslocamentos médicos do ex-presidente.
Brasília concentra 132 representações diplomáticas, a maioria no eixo central, dificultando o trajeto até hospitais.
Morador do Jardim Botânico, Bolsonaro precisaria traçar rotas alternativas para evitar violar a ordem judicial, mesmo em emergências.
O DF Star, hospital onde já foi internado em 2025 por 22 dias e novamente em junho, é uma das poucas opções viáveis com desvios pontuais. Já unidades mais próximas, como o Daher e o Hospital Brasília, no Lago Sul, exigiriam malabarismos logísticos devido à proximidade com dezenas de embaixadas.
Desde a facada em 2018, o ex-presidente passou por 10 cirurgias, sete ligadas ao atentado, e continua enfrentando problemas de saúde que exigem cuidados constantes.