O Brasil enfrenta um dos cenários econômicos mais alarmantes de sua história recente. Com o dólar atingindo R$ 6,207 e a inflação ultrapassando as metas projetadas, o poder de compra das famílias está severamente comprometido. Apesar da redução no desemprego para 6,2%, o aumento de empregos informais e de baixa qualidade reflete a precarização do mercado de trabalho. Enquanto isso, a taxa Selic a 12,25% e os sucessivos aumentos previstos agravam o custo do crédito, sufocando o consumo e os investimentos necessários para impulsionar a economia.
A falta de ação coordenada entre governo, empresários e sociedade intensifica a sensação de paralisia. O silêncio de sindicatos e lideranças políticas evidencia a ausência de soluções concretas. “Quando a sociedade romperá o silêncio e exigirá mudanças reais? O relógio está correndo”, alerta um economista. Sem reformas estruturais e estratégias robustas, o país corre o risco de consolidar um quadro de estagnação prolongada.
A sociedade brasileira não pode mais tolerar paliativos ou discursos vazios. A união entre governo, iniciativa privada e cidadãos é essencial para evitar um colapso econômico de proporções históricas. Chegou a hora de romper a inércia e exigir mudanças concretas. O futuro do Brasil não pode esperar.