A renomada revista britânica The Economist classificou como "decepcionante" o terceiro mandato de Lula, apontando um caminho de declínio controlado. Em artigo intitulado "Para deter o declínio do Brasil, Lula precisa cortar gastos públicos desenfreados", a revista critica a irresponsabilidade fiscal do governo, destacando que o Brasil tem gastado mais do que arrecada. Segundo a publicação, "O terceiro mandato de Lula como presidente decepcionou". A Economist sublinha que as despesas aumentaram 13% acima da inflação em comparação com o ano passado, enquanto o déficit fiscal global atingiu 9% do PIB.
A revista também reconhece a contribuição do Congresso para essa situação, mas enfatiza que Lula poderia mitigar o problema adotando maior rigor no controle dos gastos públicos. O artigo ressalta a perda de valor do real, que teve o pior desempenho entre as principais moedas em relação ao dólar nos últimos 12 meses. A Economist conclui que, embora não haja risco imediato de uma crise monetária, o desinteresse de Lula em formar novas lideranças ou reformular sua política agrava a situação. Essa análise evidencia a necessidade urgente de reformas estruturais para evitar um colapso econômico.
