O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), enfrenta um momento delicado em sua campanha à reeleição, sofrendo duras críticas da ex-deputada Joice Hasselmann (Podemos) após recuar de seu apoio à candidata. Hasselmann, conhecida por seu discurso incisivo, chamou Nunes de “homem frouxo” em suas redes sociais, destacando que um político que não suporta pressão não é confiável. O gesto de Nunes, que inicialmente apoiou Hasselmann mas voltou atrás após a desaprovação de Jair Bolsonaro (PL), gerou desgaste em sua campanha.
A decisão de apagar o vídeo de apoio a Hasselmann, em meio à pressão de aliados de Bolsonaro, como Eduardo Bolsonaro (PL-SP), revela a fragilidade da posição de Nunes. Eduardo criticou duramente o prefeito, afirmando que ele estaria “cavando a própria cova” ao se alinhar com Hasselmann, uma figura com a qual Bolsonaro mantém uma relação complicada. Esse recuo de Nunes, longe de apaziguar as tensões, gerou novas críticas e minou sua credibilidade diante dos eleitores.
Enquanto isso, Pablo Marçal (PRTB) ganha força nas pesquisas, atraindo o eleitorado bolsonarista que vê em Nunes um líder hesitante. Marçal, que se apresenta como um aliado fiel de Bolsonaro, aproveita a oportunidade para se consolidar como a alternativa preferida dos conservadores, enfraquecendo ainda mais a candidatura de Nunes. O prefeito, agora, luta para reconquistar a confiança do eleitorado e manter sua posição na disputa, enquanto vê sua base política ameaçada.