O crescente rombo na Previdência Social, que projeta um aumento de R$ 272,6 bilhões em 2024 para R$ 293,5 bilhões em 2025, expõe os efeitos das políticas irresponsáveis adotadas pela esquerda. A insistência no reajuste do salário mínimo acima da inflação, como promovido pelo governo Lula, não só agrava as contas públicas, como também coloca em risco a sustentabilidade do sistema previdenciário. Fabio Giambiagi, economista respeitado, alerta que essas medidas podem acrescentar até R$ 15 bilhões aos gastos anuais.
A saída conservadora é clara: precisamos desvincular os benefícios previdenciários do salário mínimo e priorizar o controle fiscal. A política de ajustes apenas pela inflação, implementada durante o governo Bolsonaro, mostrou-se muito mais eficiente. No entanto, qualquer tentativa de mudança esbarra em uma possível interferência do STF, sempre disposto a frear reformas estruturais que possam ferir os interesses progressistas.
A última reforma, realizada em 2019, foi um avanço, mas claramente insuficiente. Com o envelhecimento da população, novas reformas serão inevitáveis. Para o bem do país, é preciso coragem para enfrentar o problema de frente, sem as amarras de políticas populistas que apenas adiam o caos econômico.