Rubinho Nunes exige investigação sobre abortos ilegais em São Paulo

CPI da Violência e Assédio Sexual contra Mulheres revela denúncias de prática de abortos sem comprovação judicial e técnicas inaceitáveis; debate acirra polarização sobre direitos e ética médica em São Paulo

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Rubinho Nunes exige investigação sobre abortos ilegais em São Paulo
Reprodução

Recentemente, a questão do aborto voltou ao centro das atenções em São Paulo, gerando acalorados debates e acusações de má conduta. No Hospital Maternidade Vila Nova Cachoeirinha, investigações revelaram que médicos realizaram abortos sem comprovação judicial de estupro, o que levou a denúncias de negligência e tortura. O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Angelo Vattimo, confirmou, em depoimento na CPI, que alguns abortos realizados no hospital eram ilegais.

A prática de assistolia fetal, utilizada para realizar abortos em fetos com mais de 22 semanas, foi duramente criticada. Essa técnica, que provoca parada cardíaca no feto, é considerada "inaceitável" até mesmo para a eutanásia de animais, conforme reportagem da Revista Oeste. Essa controvérsia foi amplamente debatida na CPI da Violência e Assédio Sexual contra Mulheres, onde Raphael Câmara, ex-conselheiro do Conselho Federal de Medicina (CFM), defendeu a proibição desse método.

Durante as discussões, o vereador Rubinho Nunes (União-SP) criticou fortemente os partidos de esquerda e defendeu a vida desde a concepção, acusando-os de falta de caráter ao priorizarem a defesa do aborto sobre a investigação de irregularidades hospitalares. Rubinho Nunes afirmou que as vidas perdidas no hospital foram "assassinadas" e exigiu respeito e investigação dos procedimentos.

Durante a sessão houve uma incursão cultural de manifestantes de esquerda, alguns usavam mascaras grotescas de animais assemelhando ao filme "albergue", segundo apontaram internautas e outra manifestante foi expulsa após tumultuar a sessão, veja o vídeo:

Os fatos levantados na sessão da CPI sublinham a complexidade e a sensibilidade do debate sobre o aborto no Brasil, evidenciando tanto questões éticas quanto legais dos procedimentos adotados. Os movimentos pró-vida somaram a maioria dos espectadores na sessão, evidenciando que a população é majoritariamente contra a descriminalização do aborto no Brasil.

Por: Stefanny Papaiano