O discurso de Lula na ONU, marcado por ataques a “falsos patriotas” e críticas veladas aos Estados Unidos, terminou em constrangimento. Marco Rubio, secretário de Estado americano, não aplaudiu a fala do petista, gesto diplomático interpretado como repúdio calculado às acusações.
A reação fria ocorreu um dia após Washington sancionar a esposa de Alexandre de Moraes, fato que já havia elevado a tensão entre os dois países. Ao insistir em narrativas de perseguição e em ataques às instituições, Lula acumulou desgaste diante da plateia internacional.
O silêncio de Rubio expõe a fragilidade da diplomacia brasileira sob o atual governo, cada vez mais isolado e visto com desconfiança. Enquanto o Planalto busca palco, a resposta prática é clara: os aliados estratégicos não estão dispostos a endossar o discurso.
