O anúncio do Tesouro Nacional sobre um adicional de R$ 138,3 bilhões no orçamento federal para 2025 parecia uma vitória para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que busca marcar sua gestão com realizações eleitorais. Contudo, o avanço descontrolado das despesas fixas está ameaçando esse ganho, obrigando o governo a considerar cortes e congelamentos em quase todos os ministérios.
Economistas alertam que a receita não será suficiente para cobrir o déficit crescente, com projeções indicando que as contas públicas estarão exauridas até o final de 2026. Além disso, a disputa interna entre os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Casa Civil, Rui Costa, por recursos para o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) poderá acirrar ainda mais os conflitos políticos. Com a aproximação das eleições de 2026, espera-se que as tensões aumentem, tornando a gestão petista cada vez mais desafiadora.