O governo anunciou uma nova política para reajuste do salário mínimo, limitando aumentos reais entre 0,6% e 2,5% ao ano, além da inflação. A medida, defendida como essencial para o equilíbrio fiscal, substitui a fórmula anterior que proporcionava ganhos maiores em períodos de crescimento econômico, frequentemente acima de 3%. “O salário mínimo continuará subindo de forma sustentável e dentro das novas regras fiscais”, afirmou Fernando Haddad.
A proposta busca conter o crescimento das despesas obrigatórias e prevê economia de R$ 70 bilhões em dois anos. No entanto, ao reduzir o ritmo de valorização, a medida pode afetar diretamente milhões de brasileiros que dependem de benefícios como aposentadorias e seguro-desemprego.
Embora o governo destaque o foco no equilíbrio das contas públicas, críticos questionam o impacto das mudanças para trabalhadores de baixa renda. A iniciativa exige um equilíbrio cuidadoso entre responsabilidade fiscal e preservação da qualidade de vida dos mais vulneráveis.